TRÊS ACORDOS DE COOPERAÇÃO REFORÇAM RELAÇÃO BILATERAL ENTRE ANGOLA E ALEMANHA

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Angola e Alemanha rubricaram, quarta-feira, três instrumentos jurídicos no âmbito do reforço da cooperação, dois no domínio do Transporte Aéreo, e um no sector da Agricultura.

O Acordo sobre Serviços de Transporte Aéreo, de acordo com o ministro dos Transportes, Ricardo D’Abreu, que rubricou o documento, incide sobre os domínios de intervenção de vária ordem, “do ponto de vista da melhoria do modelo de governação corporativa, as questões de natureza comercial, manutenção, engenharia, formação e operações, bem como de apoio na definição de rotas importantes para se materializar a visão do HUB aéreo a nível do país”.

Sobre o Contrato entre a transportadora aérea alemã Lufthansa Consulting Gmbh e o Ministério dos Transportes, para a reestruturação da companhia aérea nacional, TAAG, o ministro Ricardo D’Abreu, esclareceu que se trata de uma parceria com um dos principais grupos de aviação a nível da Europa.

“Achámos muito importante que estabelecêssemos este acordo de parceria no sentido de termos o suporte da Lufthansa Consulting naquilo que é o processo de modernização e reestruturação da TAAG nos diferentes domínios, assegurando que, de facto, teremos uma Companhia Aérea de Bandeira de referência e de preferência a nível do continente africano”, justificou.

Quanto ao Memorando de Entendimento para a Implementação de um Pólo de Desenvolvimento Agroindustrial em Angola, assinado entre o Ministério da Agricultura e Florestas de Angola e a empresa Gauff Gm BH& Co. Engeneering KG e a empresa CHB Investiment Holding GmBH, o ministro Isaac dos Anjos, um dos subscritores do instrumento jurídico, referiu que o mesmo compreende duas fases:

“A primeira é justamente a negociação dos lugares possíveis eleitos para se instalar o pólo dessa dimensão. A segunda fase é a avaliação das infra-estruturas necessárias a serem incorporadas, e, por essa via, identificarmos o volume de recursos financeiros que vão ser requeridos”, explicou, para conhecimento que existe a tendência da União Europeia assegurar que o investimento seja feito no Corredor do Lobito.

“Em termos de área, que é o ponto de partida, esse projecto vai ser desenvolvido numa área líquida de até 20 mil hectares. Essa área pode ser bruta e chegar aos 80 ou 60 mil hectares. Isso compreende a preservação da floresta ao longo das linhas de água, principalmente os vales, de tal maneira que haja equilíbrio entre a exploração e a conservação ambiental”, acrescentou o ministro Isaac dos Anjos.

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