FUGA AO FISCO NO PORTO: “NA SOGESTER BISNO” DE BILHÕES ADULTERANDO O SISTEMA ASYCUDA WHORLD COM CONIVÊNCIA DE FUNCIONÁRIOS DA AGT, DSA E POLÍCIA ADUANEIRA

0

Altaf Habibali, indiano de nacionalidade nascido aos 08.12.1990 com o passaporte nº B6665573, entrou em Angola em 16.01.25 pela empresa KHURSHID – Comércio Geral L,da, visto de residência nº F00609491, e o despachante Policarpo Arlindo Paulo Cazezé com a cédula nº 07194, respondem pelo processo nº 80/25 num esquema fraudulento através do sistema ASYCUDA WHORLD “açambarcavam” bilhões do governo angolano no contrabando de contentores de 40 pés em trânsito na Polícia Fiscal Aduaneiro no Terminal da SOGESTER.

Maria Nazaré Juíza de Direito da 5ª Secção dos Crimes Comuns do Tribunal da Comarca de Luanda, juíza da causa e Engrácia Bartolomeu pelo Ministério Público, conduzem o processo nº 80/25.

A Secção de Investigação das Infrações Criminais Fiscais Aduaneiras e Maritimas/UFAPCL/PFA, apreenderam no dia 12 de Novembro de 2025 as 11h40, no bairro da Estalagem Município de Viana nos armazéns da empresa KHURSHID – Comércio Geral Lda, grandes volumes de mercadorias em regime de trânsito aduaneiro internacional atinentes aos DUs nº 55466, 64384, 64397, 64554, 64705, 64370, 64393, 53225, 44299, 52985 e 53203 submetidos ilicitamente no sistema ASYCUDA WHORLD, pelo despachante Policarpo Cazezé.

Sabe o Na Lente do Crime, o indiano Altaf Habibali e Policarpo Cazezé, tiveram ajudinha de funcionários da Administração Geral Tributária (AGT), direcção da DSA, Transitários, Advogados, Polícia Fiscal Aduaneira e da seguranças privados. O controlo do sistema ASYCUDA WHORLD é da responsabilidade da (AGT), a fraude foi descobertos pelo sistema T1 (programa de controlo) supervisionado pela Secção de Investigação da Polícia Aduaneiro Fiscal que é praticamente inviolável, ela regista a saída da mercadoria quando o despachante compre com as obrigações legais.

36 Contentores desviados

De acordo a fonte do Na Lente do Crime, os importadores desleais, em concluiu com os despachantes, utilizavam o terminal aduaneiro com se de mercadoria em trânsito se trata-se, forneceiam o código (sigla, BL, DU) correspondente a mercadoria, no terminal aduaneiro, engendrava-se o esquema, falsificando o ASYCUDA WHORLD, pagavam um valor de 56 mil e 800 Kwanzas, quanto deveriam pagar Kz 3 milhões 690 mil e 682 Kwanzas. Para se ter uma ideia, só desde Janeiro de 2025 a Outubro, 36 contentores em trânsito em Angola “ sairam do bisno”, prejudicando o Estado em bilhões de Kwanzas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *