FILHO DE ERNESTO MUANGALA ESBANJA MILHÕES: FLY HOTEL DE LUXO DO PAI USADO PARA TRÁFICO ILEGAL DE MINERAIS ESTRATÉGICOS

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A denúncia enviada a redacção do Repórter Angola,  partiu de funcionários da própria empresa e aponta diretamente para Belarnício E Muangala, actual responsável pela gestão da companhia e filho de Ernesto Muangala, governador da província do Moxico.

PORTAL O LADRÃO

Segundo as fontes deste jornal, existe uma rede organizada de exploração e transporte de recursos estratégicos a partir do Leste do país, com a participação activa de ambos.

FLY Angola acusada de envolvimento em esquema de tráfico ilegal de minerais estratégicos

A FLY Angola, uma companhia aérea privada do sector da aviação civil angolana, está no centro de graves acusações sobre o uso indevido das suas rotas para o transporte ilegal de minerais estratégicos e raros.

A denúncia enviada a redacção do Repórter Angola,  partiu de funcionários da própria empresa e aponta directamente para Belarnício Muangala, actual responsável pela gestão da companhia e filho de Ernesto Muangala, governador da província do Moxico. Segundo os relatos, existe uma rede organizada de exploração e transporte de recursos estratégicos a partir do Leste do país, com a participação activa de ambos.

O esquema, segundo as fontes, envolve o transporte clandestino de diamantes, urânio, cobalto e ouro. Estes minerais são extraídos no Moxico, levados em voos da FLY Angola durante a madrugada e, ao chegarem ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, são transferidos para aeronaves fretadas da TAAG com destino internacional, sem o devido cumprimento dos protocolos legais.

A FLY Angola, que não possui licença para operar voos internacionais, teria contornado as exigências legais através de esquemas internos, utilizando a TAAG como meio para concluir a operação. Reuniões estratégicas entre os envolvidos teriam acontecido até mesmo em pleno voo, conforme apurado.

Ainda segundo a denúncia, Belarnício Muangala teria usado cartões pessoais e da empresa para cobrir despesas privadas, misturando deliberadamente contas pessoais e empresariais. Em situações de emergência ou interrupções operacionais, os minerais em trânsito seriam armazenados no FLY Hotel, propriedade do mesmo grupo empresarial, localizado no perímetro do aeroporto Internacional, bem como no 4 de Fevereiro, informou a fonte ao Repórter Angola.

A empresa foi já alvo de multas e advertências da SGA (Sociedade Gestora de Aeroportos) por alterações de rotas não autorizadas, levantando suspeitas adicionais sobre o funcionamento da companhia.

Até ao momento, nem a direção da FLY Angola nem as autoridades competentes emitiram qualquer pronunciamento oficial sobre o caso.

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