CEFOJOR DO HUAMBO: MANOBRAS DE SUBFACTURAÇÃO OU PILHAGEM DE 3 MIL MILHÕES DE KWANZAS PARA O INVISÍVEL?

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O Centro de Formação de Jornalistas do Huambo, extensão do CEFOJOR-Luanda, está em funcionamento desde 2024, com o primeiro ciclo de formação já concluído. Ainda assim, surpreendentemente, o projecto volta a figurar no Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2025 com uma verba superior a 3 mil milhões de kwanzas, como se a instituição ainda estivesse por nascer.

Os angolanos, questionam se os responsáveis do sector que tinha que rever as rubricas que devem constar no Orçamento Geral do Estado, fizeram-no de proposito para enganar o Presidente João Lourenço, que volta e meia vai assinando contractos com ajuste direito as empresas dos seus amigos? Ou será que os envolvidos neste escandalo pretendiam pilharem o erario publico?

A estrutura, orçada em cerca de 35 milhões de dólares, foi concluída e inaugurada no ano passado. No entanto, a sua repetição no OGE levanta sérias suspeitas sobre duplicação de despesas públicas ou má gestão orçamental.

A situação levanta sérias questões sobre duplicação de despesas, possíveis esquemas de desvio de fundos e a falta de transparência na execução orçamental do sector da comunicação social.

O director nacional de Informação e Comunicação Institucional do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), Hermenegildo Lopes, contactado pelo jornal, escusou-se a prestar esclarecimentos, mantendo silêncio sobre o caso.

Especialistas em finanças públicas ouvidos pelo Elite Post alertam que este tipo de manobra compromete a credibilidade do processo orçamental e enfraquece o combate à corrupção, podendo configurar crime económico, caso se prove a duplicidade de investimentos.

O Tribunal de Contas e a Inspecção-Geral da Administração do Estado (IGAE) são agora pressionados a agir.

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