CORRUPÇÃO: ROUBARAM DA SONANGOL 6 CATAMARÃS, 33 LANCHAS RÁPIDAS E UM IATE RECUPERADO EM 2021 À CHINA SONANGOL

Numa nota de imprensa datada de 30 de Outubro de 2021, e agora consultada pelo Repórter Angola, a petrolífera estatal Sonangol diz ter iniciado, em ” alinhamento a estratégia do executivo”, um processo de recuperação de créditos que detém sobre o Grupo China Sonangol (CS), relativos a fundos mutuados historicamente pela Sonangol”.
A Sonangol anunciou há 4 anos praticamente, ter recuperado os meios da China Sonangol, como noticiou naltura o Repórter Angola.
De referir que entre os meios recuperados pelo mecanismo de compensação de créditos estão seis (6) catamarãs, trinta e três (33) lanchas rápidas e um (1) iate, Passados quase 4 anos, os meios desapareceram do radar da Petrolifera estatal, enquanto a mesma precisa e aluga meios mensalmente para a locomoção dos seus trabalhadores para irem até ao local de serviço em Offshor nos Blocos, 13, 14, 16 e 17.
Numa nota de imprensa datada de 30 de Outubro de 2021, consultada naltura pelo Repórter Angola, a petrolífera estatal Sonangol diz ter iniciado, em ” alinhamento a estratégia do executivo”, um processo de recuperação de créditos que detém sobre o Grupo China Sonangol (CS), relativos a fundos mutuados historicamente pela Sonangol”.
Embora tenha um vasto património no exterior do país, “a China Sonangol não tem sido capaz de liquidar a dívida para com a Sonangol. Por esta razão, e tendo identificado um conjunto de embarcações já construídas pela China Sonangol em Vigo, no Reino de Espanha, a Sonangol procedeu à sua recuperação mediante compensação parcial com os juros da dívida”, explicou o documento, naltura.
Para tal, reforça a nota que ” a Sonangol decidiu, assim, transferir para a esfera do Estado os meios recuperados, para que este os utilize de acordo com as suas necessidades.
De referir que entre os meios recuperados pelo mecanismo de compensação de créditos estão seis (6) catamarãs, trinta e três (33) lanchas rápidas e um (1) iate” diz em nota, mas esses meios nunca foram entregues ao serviço de recuperação de activos, segundo investigações do Repórter Angola.
Os meios tiveram outros destinos, os 2 catamarãs apresentados estavam avariados, o Iate sumiu, desconfia-se que ficou com o próprio PCA Sebastião Pai Querido ou deu para uma empresa do seu filho, que presta serviços a Sonangol”, assegura uma fonte da petrolífera.
Repórter Angola