EFECTIVOS DA FISCALIZAÇÃO GANHAM 36 MIL KZ ENQUANTO O SALÁRIO MÍNIMO POR LEI SUPERA A CASA DOS 100 MIL KWANZAS

Cada efectivo da fiscalização da Administração Municipal do Lubango aufere 36 mil Kwanzas, mesmo com o normativo legal de salário mínimo de mais de 100 mil Kwanzas, disse o activista Francisco Jaime ao Correio da manhã.
REDACÇÃO CORREIO DA MANHÃ
Segundo a fonte deste portal, o incompreensível é de que quem tinha de ser exemplo de obedecer a lei é o primeiro a pegar no “Caterpillar” para fazer o atropelamento da mesma.
Questão: Se quem tinha que ser exemplo, é o primeiro a dizer na lei para ir passear, então quem mais tera de ser exigido a respeitar a mesma? Os particulares?
O pessoal do Ministério das Finanças é que aufere salário mais gordo do País. Onde a empregada de limpeza que “nem sabe escrever o seu nome” aufere acima de 1 milhão de Kwanzas.
Na Administração Municipal do Lubango, tirando a maior empresa do Sul de Angola: Mercado Municipal do Mutundo que pode colocar nos cofres do Estado mensalmente mais de 50 milhões de Kwanzas, a seguir vem a Direcção Municipal da Fiscalização do Lubango que mais coloca dinheiro nos cofres do Estado. Mas, o efectivo da Direcção em causa, aufere muito aquém do efectivo da Direcção do Saneamento Básico do Lubango que aufere a obediência do salário mínimo(mais de 100 mil Kwanzas), mas com o caricato dessa Direcção do Saneamento não produzir receitas para os cofres do Estado, tal como faz a Direcção Municipal da Fiscalização do Lubango. Triste!
Consequência: O efectivo da Direcção Municipal do Lubango “acabou por contrair cataratas nos olhos e cegueira visual.” Isto é, ruas, zonas ribeirinhas, áreas de domínio público e passagens de pessoas nos bairros do Lubango e da Centralidade da Quilemba estão privatizados…
Eu, Francisco Rodrigues Jaime, fui subordinado direito do Administrador Municipal do Lubango, Dr. Lisender Agnelo Madureira André, e ele sempre lamentou por essa injustiça contra o efectivo da Direcção Municipal da Fiscalização.
Sendo assim, de joelhos peço ao Governo Provincial da Huíla, ao Governo Central e Assembleia Nacional a inverter o quadro financeiro dessa Direcção Municipal da Fiscalização do Lubango, tal como fez com o efectivo do Ministério das Finanças, onde quem trabalha apenas com vassoura 🧹 aufere mensalmente mais de 1 milhão de Kwanzas.
ANEXO: vias de comunicação na Centralidade da Quilemba privatizadas, pelo facto do pessoal da Direcção Municipal da Fiscalização, ter contraído cegueira e catarata nos olhos devido a injustiça salarial.