FIJ DEFENDE MEDIDAS DE PROTECÇÃO AOS JORNALISTAS

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A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) encorajou Angola, enquanto presidente em exercício da União Africana e do Conselho de Paz e Segurança (CPS), a promover medidas concretas de protecção aos jornalistas, de modo a garantir que o exercício da profissão decorra em condições de liberdade, dignidade e segurança.

O incentivo foi manifestado durante um encontro que o embaixador de Angola na Etiópia, Miguel Bembe, manteve, terça-feira, em Adis Abeba, com a delegação desta Federação, com quem abordou de forma geral a situação dos media. 

Durante o encontro chefiado pelo presidente da Federação Internacional de Jornalistas, Omar FarukOsmans, a jornalista angolana Luísa Rogério, membro da direcção da FIJ, destacou a oportunidade de se aproveitar a presidência angolana na União Africana para inscrever a segurança dos jornalistas entre as prioridades da agenda continental.

De acordo com a FIJ, o fortalecimento da liberdade de imprensa é essencial para consolidar a democracia e prevenir conflitos, pelo que reiterou a expectativa de contar com o engajamento das autoridades angolanas no sentido de promover uma abordagem continental nesta matéria.

A Federação Internacional de Jornalistas é a maior federação mundial de sindicatos de jornalistas. A entidade dedica-se à promoção da liberdade de imprensa, dos direitos humanos e trabalhistas, da democracia e ao combate à corrupção e à pobreza.

Fundada em 1926, a FIJ foi relançada em duas ocasiões: em 1946 e em 1952. 

Durante a Guerra Fria (1945-1989), posicionava-se como a organização que defendia os interesses dos jornalistas de países capitalistas.

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