FUSÃO DA AROSFRAN: EMPRESA HRD NÃO PAGA SEGURANÇA SOCIAL E IRT A 500 TRABALHADORES HÁ MAIS DE 5 ANOS

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O Ministério da Administração Pública, trabalho e Segurança Social (MAPTSS) é chamado a intervir em defesa dos trabalhadores através do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

MATIAS MIGUEL

Com a fusão da empresa Arosfran, para NDND, Soportos e Multiuso, deu lugar a empresa HRD liderada pelo português conhecido apenas por Emílio, que gere os recursos humanos (RH). Está empresa é acusada de não pagar a segurança social dos mais de 500 trabalhadores a nível nacional e de “esconder” a localização dos escritórios.

Na Lente do Crime, de um tempo a esta parte tem sido procurado por ex-funcionários da empresa Arosfran que transitaram para a nova empresa com o nome de HRD, pertença do cidadão português conhecido apenas por Emílio. Contam que ocultou a localização da empresa, situação que esta a dificultar boa parte dos trabalhadores que querem ver o problema da segurança social (INSS) resolvido.

Segundo alguns funcionários ouvidos pelo Na Lente do Crime, “já nos dirigimos a direcção do MAPTSS, a fim de nos inteirarmos da nossa situação quanto a segurança social e o IRT, mas, saímos de lá defraudados ao tomarmos conhecimento que, desde que o MAPTSS, actualizou o sistema analógico para digital, também a empresa HRD não actualizou e deixou de fazer os pagamentos da segurança social desde 2014.

Porém, está empresa “desapareceu” do mapa, sabemos que esta algures em Luanda, um ou outro sabe da localização da nova direcção, asseverou.

Até onde temos o domínio do surgimento desta empresa HRD, sabemos que foi quando a máquina do general Hélder Vieira Dias Kopelipa tomou conta da Arosfran, surgiu a HRD para gerir os recurso humanos. Tomamos também conhecimento que são portugueses. “Agora se o general Kopelipa tem a ver com com está toda “trapalhada” não podemos afirmar”.

“Tudo que nós queremos é ver a situação da segurança social e o IRT resolvidos, estamos a falar de mais de cinco anos”. Dizer que até o próprio MAPTSS, tem dificuldades da sua localização, é que se entrarmos no sistema não há qualquer pagamento feito nos últimos cinco anos, isto nos está a preocupar.

Na busca da verdade material, Na Lente do Crime, localizou a HRD, que está localizada na rua dos Coqueiros, a 50 metros do auditório Margaret Astin.

Na ausência do senhor Emilio, conseguimos ouvir o técnico informático que garantiu concluir o pagamento de mais de 500 trabalhadores, “o problema não é nosso é do MAPTSS, nós já legalizamos o pessoal que vai de 2018 à 2025, agora o MAPTSS tem dificuldades em inserir nos seus dados o pessoal de 2010 à 2014”.

A garantia deixada a nossa reportagem, é a de estão a fazer tudo para que está situação seja resolvida e, que já se encontram numa fase de conclusão.

O Na Lente do Crime como não aceita promessas vai voltar a procurar este escritório no intuito de ver a situação destes trabalhadores resolvida.

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