MESSI FAZ EM UM DIA O QUE O GOVERNO DE JOÃO LOURENÇO NÃO CONSEGUE FAZER HÁ ANOS
O gesto do craque argentino virou o maior espelho de vergonha política dos últimos tempos.
De acordo com fontes deste jornal, a doação dos 13 milhões de dólares feitos por Lionel Messi à UNICEF África não apenas comoveu o continente, desestabilizou também o orgulho do regime, que agora enfrenta uma onda de críticas e comparações que ninguém dentro do Palácio queria ver.
O Governo de João Lourenço, que há anos anuncia prioridades sociais que raramente chegam ao terreno, foi esmagado por um contraste impossível de ignorar:
um estrangeiro fez, em poucas horas, aquilo que o Estado angolano não consegue realizar há décadas.
Fontes internas revelaram ao Agita News que o gesto “pegou mal” entre figuras próximas ao poder:
“Ficou a sensação de que Messi veio expor, sem querer, a incapacidade do Governo.”
E a leitura pública não tem sido diferente.
A lista é cruel:
– Hospitais sem medicamentos? Messi apareceu primeiro.
– Crianças vulneráveis? Messi ajudou.
– Comunidades esquecidas? Messi ajudou.
Enquanto isso, o Governo continua a repetir discursos e planos que nunca chegam aos bairros, às aldeias e às famílias que mais precisam.
A pergunta que ecoa pelo país é a mais incómoda possível:
Como é que um jogador de futebol mostra mais compromisso social com Angola do que quem governa Angola?
Para piorar o embaraço, o Executivo tentou transformar o amigável Angola–Argentina num palco de propaganda política, mas acabou derrotado por um gesto de empatia que expôs toda a distância entre a retórica oficial e a realidade vivida pelo povo.
O que deveria ser uma celebração transformou-se num espelho.
E o reflexo não favorece o regime.
O Agita News continuará a acompanhar este caso que já se tornou um dos episódios mais vergonhosos para o Governo de João Lourenço em plena celebração dos 50 anos de independência do país.