NGOMA APELA AO SIC E A PGR A INVESTIGAREM GESTÃO DANOSA: FUNCIONÁRIOS DO CNJ SEM SALÁRIOS HÁ MAIS DE CINCO MESES

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Outro ponto grave revelado é a denúncia de que os funcionários do CNJ estão há cinco meses sem salário, assim como, nenhum deles está inscrito na Segurança Social e muitos deles por vezes não vão ao trabalho por falta de dinheiro para o táxi.

 “É uma hecatombe. Jovens a vender a sua juventude sem direitos.”

Vitorino lamenta ainda que a escola de liderança juvenil do CNJ esteja parada por “ganância” e que narrativas de casas atribuídas pelo CNJ sejam falsas, pois tratam-se de residências de renda resolúvel.

‘KALUNGA NÃO É CONSELHEIRO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA’

Vitorino também denuncia alegadas narrativas falsas sobre a suposta protecção política do Presidente da República, João Lourenço.

“É mentira que Isaías Kalunga é conselheiro do Presidente da República. Quem cuida da imagem do Presidente é a Casa de Segurança. Essa narrativa é usurpadora e é crime.”

NGOMA MBUTA APELA AO SIC E A PGR A INVESTIGAREM A GESTÃO DANOSA DE ISAIAS KALUNGA

O dirigente apela diretamente ao Ministério da Juventude e Desportos, Ministério do Interiore  ao Executivo, para investigarem as irregularidades e devolverem legalidade ao CNJ.

“Hoje sinto-me envergonhado por servir uma organização que poderia ser solução para a juventude, mas tornou-se ela própria um problema.”

Vitorino Matias pediu publicamente que as autoridades competentes, sejam judiciais ou de fiscalização pública,  abram processos formais de investigação sobre a gestão do CNJ.

“Se as autoridades começarem a investigar, farão um grande favor à juventude. Está mais do que na hora.”

DESAFIO PÚBLICO A ISAÍAS KALUNGA

Ngoma Mbuta desafiou o líder do CNJ a responder ou desmentir todas as acusações feitas.

“Desafio Isaías Kalunga a vir publicamente desmentir as minhas denúncias sobre as 12 residências da AJOC e também sobre o apartamento do projecto Maye Maye. Ao todo, são 13 residências que ele deve justificar.”

Para Matias, qualquer tentativa de negar as acusações cairá por terra, porque, segundo ele, a verdade está “documentada e testemunhada”.

No principio do contraditório, o Jornal Hora H escreveu ao Presidente do CNJ Isaías Kalunga, mas até o momento da edicção desta materia o mesmo não respondeu.

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