Quando nasceu, a 16 de outubro, o seu pai, Jonas Savimbi, não estava presente, mas pediu a um familiar, o pastor Mário Massanga, que visitasse o recém-nascido e lhe atribuísse um nome, ficando assim xará deste avô, Rafael Massanga. Em vida, Savimbi não tinha os filhos no exército nem nas estruturas políticas devido à idade, mas conversava com eles sobre questões políticas e militares. Fê-lo em dezembro de 1997, que foi a última vez em que os filhos — Rafael, Tao, Vitória, Luísa, Dório e Agnela — foram ao interior passar o Natal. Levou os rapazes Rafael, Dório e Tao para uma longa conversa na aldeia de Lopitanga. Esta seria a última vez que os filhos o viram em vida.

Com Massanga, a última longa conversa que tiveram foi já por telefone, em agosto de 1999, depois de uma grande ofensiva sobre a região do Andulo. Depois disso, a comunicação passou a ser feita por fax e mensagens, devido ao cerco em que Savimbi se encontrava nas matas. Dois dias antes de as FAA terem capturado o telefone de Savimbi, o líder guerrilheiro conseguiu falar com alguns filhos ao pôr do sol. Massanga, que estudava à noite, perdeu a chamada da última ligação de Savimbi ao exterior. Perdeu a chamada, mas ganha hoje os nossos parabéns e longos anos de vida pelos seus 47 completados esta semana.

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