A vitória parecia uma crónica há muito anunciada, mas o Petro de Luanda fez questão de dissipar todas as dúvidas com o triunfo tranquilo de dois a zero. Pedro Aparício abriu o activo aos cinco minutos, enquanto Vidinho fechou a contagem aos 45′, num jogo sem história, em parte porque o Carmona Sport Club ficou nas intenções na hora de meter sal no champanhe do campeão.

O Petro de Luanda foi forte demais, entrou com bafo de campeão, motivo por que intimidou de imediato o Carmona. Bastante ameaçador desde o apito inicial, os tricolores não precisaram sequer de suar as estopinhas para tirar o primeiro zero do marcador. O golo caíu do céu, até certo ponto, numa jogada de pura felicidade, mas a sorte acompanha os audazes. É por isso que os campeões, que embalados pela magra vantagem tentaram sempre ampliar o placar.

Sem um adversário capaz, o campeão acabou por ser afectado no seu rendimento, a muitas facilidades de chegar ao último reduto do caloiro despromovido. Aumentou o excesso de confiança dos jogadores tricolores e só assim se explica por que o grito do golo só se escutou em duas ocasiões.

Se dependesse apenas do Petro de Luanda, o jogo poderia muito bem ser disputado em campo reduzido, pois o Carmona ficou encurralado durante largos minutos, sem conseguir sair do seu meio-campo com a bola controlada.

Quando teve oportunidades de esticar-se um pouco, o caloiro ainda teve o azar de ser prejudicado pelo árbitro Carlos da Silva, pois deixou passar em branco uma falta a entrada da grande área de Nathan, ontem lançado de início para poder ser campeão.

De nada adiantou ao técnico Flávio Amado trocar Julinho e Ilídio por Castro e Walter, a intenção até foi boa, trazer mais ideias novas ao ataque, mas a cabeça dos jogadores há muito já estava nas lembranças, como as camisolas do tetra, e na taça de campeão.

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