OS DESESPERADOS DA FOME

O País está à míngua. A fome aperta cada vez mais. O cidadão-eleitor tem o estômago colado às costas por falta do que comer. Sacrifícios impostos. Os cidadãos têm sido penalizados. As famílias vivem sob pressão. Os empresários vivem sob o fio da navalha. A crise arrasa o País. Suscita problemas existenciais.
Tudo isso devido às recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) ao Executivo. A equipa económica do Executivo cumpre à risca as exigências do FMI e do BM. Não vá o diabo tecê-las! A crise agudiza-se. A insatisfação popular aumenta.
O impacto das providências determinadas pelas instituições de Bretton Woods em Angola pode ser amenizado. Pode dar uma guinada para melhoria do sistema económico. Mas tal só se vai efectivar caso se faça uma profunda alteração na equipa económica do Executivo.
Um dos maiores “calcanhar de Aquiles” da Administração Lourenço é indubitavelmente a equipa económica. É o maior “perrengue” do Governo. Tem contribuído para o aumento da impopularidade do PR e TPE. A gestão à “trouxe-mouxe” da economia afecta a estabilidade do País. Belisca a confiança dos cidadãos em relação ao Executivo. Põe em causa o cumprimento integral dos escopos do Estado.
Recomendação: O TPE e PR precisa de dar um “chega pra lá” a sua actual equipa económica. Precisa de nomear uma turma que domine o esférico da competência política e técnica sem claudicar. O tempo urge! O rosto famélico do País clama por isso. A fome não espera. Desespera!