PARIS’ 2024: CHINA DOMINA NO HALTEROFILISMO

A China, com cinco medalhas de ouro em 10 provas, foi a grande dominadora do halterofilismo em Paris’ 2024, que confirmou o georgiano Lasha Talakhadze como uma das figuras mais proeminentes da modalidade, ao conquistar o terceiro título olímpico.
Talakhadze levantou um total combinado de 470 kg e solidificou o estatuto de homem mais forte do olimpismo, conquistando o terceiro ouro seguido da categoria mais pesada, que em Paris se situou em +102 kg, depois de no Rio2016 e em Tóquio2020 ter sido colocada em +105 kg e +109 kg, respetivamente.
Apesar do protagonismo de Talakhadze e da supremacia chinesa, o resultado mais destacado foi obtido pelo búlgaro Karlos Nasar, que abrilhantou a estreia no maior evento desportivo com o recorde do mundo da categoria de 89 kg, ao levantar 404 kg (180 kg no arranco e 224 no arremesso, também máximo mundial).
A norueguesa Solfrid Koanda também esteve em evidência na capital francesa, com obtenção de novo recorde olímpico em 81 kg, com um total de 275 kg, tal como a chinesa Luo Shifang, na categoria de 59 kg, ao levantar 241 kg.
Além de Shifang, subiram ao lugar mais alto do pódio as compatriotas Hou Zhihui (49 kg) e Li Wenwen (+ 81 kg), que revalidaram os títulos conquistados em Tóquio2020 (+87 kg no caso da categoria mais pesada), e, no setor masculino, Li Fabin (61 kg), igualmente campeão no Japão, e Liu Huanhua (102 kg).
Além das categorias vencidas por Talakhadze, Nasar e Koanda, escaparam também ao apetite voraz dos chineses as de 73 kg masculino, com triunfo do japonês Rizki Juniansyah, e 71 kg feminino, nas quais se impôs à norte-americana Olivia Reeves.