PALANCAS NEGRAS AFINAM MÁQUINA NO 22 DE JUNHO

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Depois de dois dias a trabalhar no campo da Academia de Futebol de Angola (AFA), a Selecção Nacional trabalha hoje no Estádio 22 de Junho, afecto ao Interclube, com os olhos postos no duplo confronto com o e-Swatini no dia 7 de Junho e diante dos Camarões a 11 do mês em curso.

A preparação decorre com normalidade e é visível no rosto dos atletas a satisfação em representar as cores nacionais. Pedro Gonçalves, seleccionador nacional, ensaia o esquema táctico em transições rápidas, controlo e domínio da bola, bem como a execução de passes, curtos, médios e longos.

O grupo de trabalho está a tornar-se mais robusto com a chegada dos jogadores que actuam na diáspora. Os atletas Jonathan Buatu, Fredy e Clinton Mata são aguardados hoje.

Ainda ontem, mais um rosto se juntou ao combinado nacional. Trata-se do avançado Milson que representa os israelitas do Maccabi Tel Aviv.

Os treinos da Selecção Nacional decorrem num clima de harmonia e alegria. Manuel Benson, atleta do Burnley de Inglaterra, tem sido um dos mais destacados nas sessões e concorre a uma vaga no “onze inicial”.

Sandro Cruz e Maestro têm mostrado muita competência nos ensaios, à semelhança do médio Show, que integrou a equipa angolana na passada terça-feira, juntamente com o atacante Randy N´Teka e o defesa Jonas Ramalho.

O guarda-redes António Dominique tem desempenhado o papel hospitaleiro no conjunto orientado por Pedro Gonçalves. A seu jeito, o jogador tem sido influente na inserção dos atletas que actuam no exterior, com realce para os estreantes.

Além do português, o francês  e espanhol são as línguas mais ouvidas nos Palancas Negras. Na última sessão realizada no campo da AFA, constatou-se um clima de alegria, entrega e dedicação dos jogadores.

Após os ensaios tácticos, as peladinhas têm complementado o menu do dia. A equipa é divida em duas, uma composta por atletas com dorsais amarelos e a outra, por coletes pretos.

Pelo que nos tem sido dado a ver, há fortes indícios de o grupo composto por jogadores de coletes pretos, ser a base da equipa principal pelo menos no primeiro jogo ante a e-Swatini. Constituído  pelo guarda-redes António Dominique, Gaspar, Jonas Ramalho, Show, Sandro Cruz, Jordi Gaspar, Manuel Benson e Randy N´teka, deste leque de jogadores sairá a equipa inicial.

Embora estejam ainda incompletos, os Palancas Negras vão contar a partir da próxima semana com a integração de David Carmo e Gelson Dala. Quanto aos girabolistas, estes apresentam-se em princípio na próxima segunda-feira, após o término do Campeonato Nacional da I Divisão.

Refira-se que dos 28 atletas convocados pelo seleccionador nacional, treinam desde segunda-feira, Manuel  Benson, Jordy Gaspar, Kialonda Gaspar, Marcos Silva, Keliano, António Dominique, Sandro Cruz, Cambila, Domingos  Andrade, Pedro Bondo; Sendo que se juntaram ao grupo Randy N´teka, Jonas Ramalho, Show, Maestro e Milson.

Randy N’teka satisfeito pela recepção na selecção

O avançado Randy N’teka manifestou a satisfação pela recepção calorosa dos colegas, equipa técnica e a direcção da Federação na estreia dos convocados dos Palancas Negras:

 “É um grupo maravilhoso, formado por bons jogadores. É a primeira vez que venho a Angola e sinto-me em casa. A minha família vive cá e fui bem acolhido. Fui muito bem recebido pelos colegas, equipa técnica e pelos dirigentes da Federação”, começou por dizer.

O avançado do Rayo Vellicano de Espanha destacou as várias conversas que mantém com o ex-internacional angolano Manucho Gonçalves e fez saber que, desde pequeno, admirava o antigo médio Gilberto do Amaral, uma referência do futebol nacional.

“Sou miúdo do Manucho Gonçalves  e sempre me falou da magia e orgulho de representar o nosso país. Falo também com Anderson Cruz (Petro de Luanda) e quando era pequeno, gostava muito de ver o Gilberto”, confessou.

Randy N’teka revelou, igualmente, que neste momento está a aprender o português e ensaia o Hino Nacional no quarto de hotel.

Jonas Ramalho, defesa que milita no Al Ahly do Bahrain, realçou que se sente bem e está dedicado ao trabalho: “Sinto-me bem.  Os trabalhos correm a bom ritmo e o grupo está cada vez mais forte”, avaliou.

Reconhece que os jogos com  e-Swatini e Camarões são complicados e muito difíceis, mas está confiante e os objectivos é entrar em campo para ganhar os dois encontros.

“Agradeço a todos os angolanos pelo carinho que têm dado sempre ao grupo. De minha parte, darei tudo em campo, se for opção, para ajudar a Selecção Nacional a vencer. Força Angola”!

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